PS apostado em responder aos desafios que se colocam à Região nesta nova fase de desenvolvimento

PS Açores - 12 de setembro, 2017
O Vice-Presidente do PS Açores considera que “há um consenso relativamente alargado” quanto ao progresso que se alcançou nos Açores e que, agora, o debate se deve centrar nos “desafios com que a Região está confrontada no que diz respeito a uma nova fase de desenvolvimento”. Para André Bradford, que falava à saída da audiência com o Governo Regional sobre o Plano e Orçamento dos Açores para 2018, não há dúvida de que “agora se vive um período novo”, um período de “sustentação da retoma”, tal como o PS Açores tinha perspetivado no ano passado. Essa retoma verifica-se através de indicadores – “como o emprego e o índice de atividade económica” -, mas também através do crescimento positivo de setores como o turismo. Para André Bradford, ficou provado que “é possível gerir equilibradamente as finanças publicas, sem deixar de ter uma preocupação de investimento”. Ainda sobre investimento, e em resposta ao PS Açores, o executivo açoriano, confirmou que “o investimento público cresceu 13%, à data de agosto deste ano, em relação ao período homologo do ano passado”. Apesar do Plano de 2017 só ter começado a ser executado em junho (por causa das eleições legislativas do ano passado), André Bradford sublinha que já “há bons indicadores e há respostas concretas ao nível do investimento privado e do investimento público, um pouco por todas as ilhas” e, a título de exemplo, refere “as obras que decorrem nos portos - no Corvo e nas Flores; em escolas - em São Jorge e em São Miguel; o centro de saúde no Pico e o parque multifunções na Terceira”. Estes novos tempos traduzem-se, por exemplo no debate sobre o emprego, que “já não é só sobre mais emprego. É sobre emprego melhor remunerado, emprego mais estável e melhor qualificado”. Também ao nível do turismo, a aposta “não passa pela captação de mais turistas”, mas sim por “garantir um equilíbrio sustentável entre a procura, e a pressão dessa procura, e a capacidade de oferta e de carga da Região”. Neste cenário, André Bradford considera que em relação ao próximo ano, o “objetivo fulcral do ponto de vista da programação financeira da Região” deve ser o de “garantir uma maior disponibilidade de rendimento às famílias e também de capacidade de iniciativa das empresas, aumentando-se o rendimento do trabalho, quer por via fiscal, quer por via do crescimento da economia e dos ganhos ao nível do poder de compra das famílias. Essa é a nossa preocupação principal”. Ainda durante o encontro com o Presidente do Governo Regional, foi abordado o processo de reestruturação do setor público empresarial que, segundo informou o executivo, “está já em marcha acelerada”, apesar de estar previsto no Plano de Médio Prazo como objetivo para quatro anos.